Já parou para pensar em quantos auges você já esteve durante toda a sua vida, até hoje?
A infância, por exemplo, é cheia deles.
Um dos auges da infância é ter mais brinquedos que o seu coleguinha – ou que aquele seu primo chato e metido que vive esfregando na sua cara um novo carrinho, ou uma nova boneca, que ganha por semana. Outro auge da infância é conseguir terminar a lição antes de toda a sala, afinal isso mostra que você é mais ágil, rápido, esperto e inteligente que todos eles juntos, principalmente quando ganha um elogio da professora. Sim, você se sente foda, pode e TEM que se sentir assim. O mais atual auge da infância é ter mais pôsteres do Restart do que as suas amigas de turma, saber cantar todas as músicas e chorar/gritar/surtar mais que todas juntas nos shows deles. Mas cuidado, amiguinha, isso pode acarretar homicídios dolosos, ou seja, COM intenção de matar.
A adolescência é a competição de auges. Esses são os “auges” mais patéticos da vida do ser humano. Aos 17 anos, estar no auge se resume em: Fazer muito sexo, pegar no mínimo 5 em uma mesma balada – e lógico, sem saber o nome de nenhuma dessas pessoas, isso é basicamente uma regra –, ser popular – dando em cima de todos os caras da cidade, dando literalmente pra eles, roubando o namorado da sua melhor amiga, ou então gritando intencionalmente em uma roda de amigos pra chamar a atenção de todos ao redor e até dos que estão a vários km’s de distância, pois essa é realmente a intenção – e beber até ficar em coma alcoólica, sem se lembrar de nada no dia seguinte e depois descobrir que aquela gata linda que só VOCÊ enxergava (porque todos os seus amigos haviam percebido algo errado nela) e levou pro motel, era na verdade um travesti com um gogó que nenhuma blusa cacharrel conseguiria esconder. Ok, essa última não te deixa no auge de nada, então tome cuidado com o que você bebe por aí.
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