24 de abril de 2010

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença." Clarice Lispector

Uau! Que saudade daqui. Saudade do meu cantinho, saudade de escrever, saudade de todos vocês, leitores fantasmas - ou não.
Como se acaba com a saudade? Retornando as raízes, lógico. Por isso estou de volta, mas sem promessas, pois não sei quando irei sumir de novo.
O que tenho a dizer? Tantas coisas, mas não sei como começar. É tão ruim começar.
Acho que posso resumir tudo e deixar subentendido, deixá-los curiosos e com a famosa pulga atrás da orelha. Nunca entendi muito bem essa expressão. O que a pobre pulga tem a ver com a orelha? Isso não vem ao caso, eu sei, eu sei.
Bom, resolvi me abster de algumas pessoas nos últimos meses. Sumi um pouco para ver quem viria atrás de mim, querendo saber se morri, se estava morrendo ou algo do gênero. Tchanan, aconteceu o esperado... Poucas pessoas realmente se importaram se eu estava bem ou passando por alguma dificuldade. Aprendi a base de muito sofrimento e de muita decepção que não devemos confiar plenamente em ninguém, absolutamente. Por mais que lhe pareça sincero ou conveniente, ninguém merece total confiança. Ninguém merece nosso cem porcento.